Como otimizar o processo de risco sacado?
29 jul 2021
Março 2020 | por Amplifica Digital
As startups estão crescendo exponencialmente no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o número de startups cadastradas dobrou entre 2012 e 2017, saltando de 2.519 negócios para 5.147. Atualmente, já existem 12 mil empresas de acordo com a entidade. O conceito de open innovation, criado pelo professor Henry Chesbrough na Universidade de Berkeley e muito utilizado pelas startups, consiste na ideia de compartilhamento de conhecimento e ideias entre empresas como pilar estratégico para o desenvolvimento de novas ofertas. Mas, como os fornecedores tradicionais de TI, desenvolvedores de software (ISVs) e as startups podem interagir para gerar valor e mais negócios conjuntos?
A rápida digitalização está transformando o cenário global de negócios em uma velocidade sem precedentes. Nesta era da Quarta Revolução Industrial, é fundamental alavancar a diversidade de ativos e o potencial de inovação colaborativa. Para isso é imperativo fortalecer os modelos de colaboração mutuamente benéficos entre startups e empresas consolidadas. Desta forma, as empresas podem agregar valor não apenas no aumento de receitas e margens em seus principais negócios, mas também na expansão para campos de negócios emergentes.
As startups são reconhecidas por seus ideais relacionados à tecnologia, conhecimento, visão e agilidade. Quando esses conceitos são aplicados nas empresas consolidadas, podem gerar benefícios como inovação externa, disrupção, fornecedores mais inovadores, maior foco no cliente e uma cultura mais empreendedora e ágil.
Em relação à inovação externa e a disrupção, as empresas consolidadas costumam acompanhar as mudanças em seus mercados causadas por novas tecnologias ou inovações, mas sempre focadas em seus principais campos de negócios. Já as startups têm mais liberdade para desenvolver soluções verdadeiramente disruptivas, aumentando assim a vantagem competitiva.
A inovação interna nas grandes empresas é geralmente dificultada pelos tradicionais silos de conhecimento, resultado da falta de integração e informação entre as áreas. Por isso, a colaboração ou a aquisição de uma startup pode contribuir para quebrar esse paradigma.
Fornecedores mais inovadores são uma ótima opção para empresas tradicionais que ainda priorizam a contratação apenas de profissionais experientes, que correm o risco de perder novas fontes de receita e diferencial competitivo. É preciso ter em mente que as startups podem simplesmente superar os atuais provedores de soluções para clientes corporativos, já que possuem menos custos indiretos e maior foco na inovação.
Hoje é fundamental manter e ampliar o foco no cliente, que deve estar no centro de qualquer operação. As empresas iniciantes tendem a inovar a partir das necessidades dos clientes, podendo adaptar e personalizar soluções mais facilmente e, consequentemente, melhorar o atendimento. Trabalhar com startups pode trazer de volta mais abertura à inovação e incentivo ao empreendedorismo interno. A cultura mais ágil e empreendedora das startups pode resultar em uma rápida mudança ambiente de negócios, que é extremamente importante para permitir a inovação tanto por falhas no caminho, quanto para buscar novas soluções.
As principais soluções disruptivas utilizadas pelas empresas atualmente incluem o uso massivo de big data, analytics, computação em nuvem, biotecnologia e genética. Por isso, um dos maiores segredos para o sucesso é vivenciar o ecossistema de startups, participar de conferências e buscar apoio de aceleradoras, além de explorar cada vez mais uma profunda compreensão e avaliação das tecnologias potenciais para o negócio.
Outras formas de inovação muito utilizadas são as compras de produtos das empresas iniciantes, apoio ao ecossistema empreendedor por meio de redes de Angels, compartilhamento de espaços em coworking e mentorias, para então, iniciar o processo de abertura de dados estruturantes para novos usos pelas startups.
A primeira vantagem está relacionada ao faturamento e a independência do capital externo. A receita geralmente é um incentivo essencial para o estágio inicial da companhia. Como as grandes empresas podem investir consideráveis recursos financeiros em produtos, elas podem consequentemente libertar as startups da necessidade de buscar investimentos externos. As empresas também podem ter um interesse a longo prazo, o que pode estabilizar uma partida e ajudá-la a atingir o ponto de equilíbrio ou mesmo lucros mais cedo. Essa abordagem permite a inicialização alcançar crescimento sustentável, independentemente da escassez do capital de risco.
Histórias de sucesso para vendas futuras e grandes clientes corporativos aprimoram substancialmente a reputação das startups e servem como casos de referência para vendas futuras. O fato dos tomadores de decisão corporativos buscarem referências antes de iniciar uma colaboração também desencadeia um efeito de rede. Assim, a transformação do processo de vendas de um campo de inovação em vendas de referência pode se tornar um fator-chave para o sucesso de uma startup.
A rápida digitalização está transformando o cenário global de negócios em uma velocidade sem precedentes. O cenário atual, da Quarta Revolução Industrial, é fundamental para alavancar a diversidade de ativos e o potencial de inovação colaborativa. Para isso, é necessário fortalecer modelos de colaboração mutuamente benéficos entre startups e empresas consolidadas, que podem descobrir valor não apenas no aumento de receitas e margens em seus principais negócios, mas também na expansão para campos de mercados emergentes.
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Este conteúdo foi produzido pela equipe da SkyOne, composta por especialistas em nuvem e transformação digital.
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